Análise de sistema de certificação ambiental de prédio ao longo do tempo a partir dos conceitos eco-eficiência e eco-eficácia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Canazaro, Camila Copello
Orientador(a): Kern, Andrea Parisi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6973
Resumo: O uso racional de materiais na construção civil e a responsabilidade deste setor com o meio ambiente têm sido objetos de pesquisa no meio acadêmico. As certificações ambientais surgiram neste cenário para orientar os envolvidos no processo afim de reduzir os impactos ambientais causados pelo setor. Neste contexto, a eco-eficiência e a eco-eficácia apresentam diferentes abordagens a este tema e fundamentam as análises da certificação LEED realizada neste trabalho. O trabalho tem como objetivo geral analisar a atualização dos critérios ao longo das versões de um programa de certificação ambiental de prédios (LEED) a partir dos conceitos de eco-eficiência e eco-eficácia. Como objetivos específicos, esta pesquisa analisa: (i) a atualização dos critérios do programa de certificação para as fases de projeto e de uso ao longo do tempo; (ii) a pontuação de um prédio certificado, considerando os critérios na versão atual da certificação; (iii) o prédio certificado a partir dos conceitos de eco-eficiência e eco-eficácia. Para avaliar a atualização dos critérios da certificação ao longo do tempo foram realizadas análises de cada requisito das certificações de projeto e operação das versões v3 (2009) e v4 (2016). Esta etapa resultou em macro alterações na certificação, como o surgimento de novas tipologias, do Processo de Projeto Integrado e a criação de uma categoria exclusiva para Localização e Transportes. A avaliação do prédio na versão mais atual da certificação v4 (2016), foi realizada através de visitas à edificação e entrevistas com os operadores da mesma. Esta etapa resultou no decréscimo da pontuação da edificação para a certificação de projeto na v4 (2016). Porém, a certificação de operação atingiu classificação máxima (Platina), com 82 pontos, pelo fato de os operadores já praticarem diversas ações que a certificação exige, independente da certificação de projeto. Por fim, foram avaliados como a certificação e o prédio certificado atendem aos conceitos de eco-eficiência e eco-eficácia, afim de verificar se produzem impactos positivos no meio ambiente ou apenas os reduzem. O estudo revelou que a certificação está em busca da produção de impactos positivos no meio ambiente e de inovações tecnológicas, apesar de ainda estarem presentes em um pequeno número de créditos.