Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Assunção, Évellin Aparecida Veras de |
Orientador(a): |
Ferreira, Jairo Getulio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9712
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Resumo: |
Esta pesquisa tem o objetivo de investigar como as interações comunicacionais digitais entre atores sociais que mobilizam a luta pelo reconhecimento (MARTÍN-BARBERO, 1997) nos boicotes religiosos a telenovelas, promovidos pelas páginas Agente Gospel e FaceCatólico, afetam a relação entre a sociedade e a mídia televisiva em um ambiente midiatizado. Como aporte método, utilizamos a reflexão proposta por Ferreira (2012) sobre a abdução, dedução e indução, Braga (2008) e Marre (1991). Metodologicamente, nos referenciamos em Ferreira (2020), em suas reflexões em torno da pesquisa empírica sobre a circulação a partir da perspectiva de Verón e Levasseur (1989) e no estudo de caso (FRAGOSO; RECUERO; AMARAL, 2013). Essa perspectiva contribui para a análise do processo midiático, sobretudo para pensar o reconhecimento por meio do percurso do movimento circular da investigação empírica. Dessa forma, traçamos uma relação entre o estudo de recepção clássica com o estudo dos indivíduos que interagem em redes e constituem circuitos de um sistema de resposta social (BRAGA, 2006; 2012), com foco nos acessos, usos, práticas e apropriações acionados por esses indivíduos. Na imersão epistemológica, buscamos sistematizar perspectivas visitadas bibliograficamente, bem como suas questões e proposições, conforme os objetos empíricos analisados; delimitar conceitualmente os principais operadores semânticos mobilizados; e relacionar essas sistematizações à problemática da midiatização, focando especialmente na circulação (FERREIRA, 2016; 2020; GOMES, 2017a; FAUSTO, 2010). No cotejamento das interações a partir dos boicotes religiosos, identificamos modos de ação, reação e relação dos atores sociais com a mídia e inferimos sobre a construção do estigma social e religioso em circuitos midiáticos em redes digitais. |