As especificidades do processo de difusão de uma inovação social: da propagação inicial à ressignificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Horta, Daniela Miranda Oliveira
Orientador(a): Bignetti, Luiz Paulo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4376
Resumo: Esta tese analisou o processo de difusão e de adoção de uma inovação social gerada em uma organização sem fins lucrativos, com atividades geradoras de renda: o programa A União Faz a Vida do Sistema Sicredi. O método de pesquisa utilizado foi o estudo de caso único com múltiplas unidades de análise: sete municípios gaúchos (Agudo, Arroio do Tigre, Cerro Branco, Candelária, Sobradinho, Paraíso do Sol e Vale do Sol). Foram aplicadas quatro técnicas de coleta de dados: documentação; entrevistas em profundidade com 15 pessoas; observação direta e um grupo focal com 13 participantes. Para a análise do processo de difusão de inovações sociais, uniram-se os pressupostos básicos desenvolvidos por Katz, Levin e Hamilton (1963); por Katz (1999); e por Rogers (de 1962 a 2003) à luz da inovação social. Os principais resultados encontrados apontam algumas especificidades do processo de difusão da inovação social: a ausência da separação entre os processos de difusão e de adoção, visto que eles acontecem de forma interligada; a necessidade de colaboração entre os atores para que a inovação seja aceita; e a presença de uma forte questão política e cultural, elementos capazes de fomentar a adoção ou a rejeição da inovação social.