Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Hansen, Gabriela Birk |
Orientador(a): |
Zanini, Francisco Antônio Mesquita |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6977
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo apresentar a evolução do financiamento a projetos de exportação de bens e serviços de infraestrutura por empresas brasileiras, com financiamento do BNDES a partir de 1998 até 2016. Para tanto, a partir de uma análise descritiva, é quantificada a evolução da carteira de financiamento destes projetos, analisando os diferentes destinos das exportações, as garantias oferecidas – CCR/ALADI e FCE/FGE, além de relacionar as condições das concessões dos financiamentos dos projetos com as condições econômicas e políticas do cenário nacional e internacional. No período analisado, foram 154 operações de exportação de bens e serviços de infraestrutura, num total de 575 desembolsos para 13 países em 2 continentes. O montante financiado no período soma US$ 14,7 bilhões. Destes, em valores, 33% foram para o Continente Africano (Angola, Gana e Moçambique), 20% para Costa Rica, Cuba, Guatemala e Honduras. A maior fatia, 47%, foi financiada para os países da América do Sul signatários da ALADI. Observou-se que o CCR, exclusivo dos países da ALADI, foi usado inicialmente na concessão dos primeiros financiamentos de projetos, estando em desuso nos dias atuais, mesmo contando com as vantagens da transferibilidade, conversibilidade e aceitação irrevogável dos bancos centrais. As demais operações são todas garantidas pelo SCE/FGE. Observa-se um aumento gradativo no volume de recursos financiados pelo BNDES a partir de 2003. Com mudanças na política externa do governo federal brasileiro, entre 2007 e 2014 houve uma ênfase maior nas relações com países do Continente Africano, especialmente Angola, e países da América do Sul. |