Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Joner, Henrique |
Orientador(a): |
Culleton, Alfredo Santiago |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4985
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Resumo: |
Este estudo explora a necessidade de compreender a economia e seus problemas a partir de uma perspectiva moral, para assim conseguir adequadamente avaliar os acontecimentos econômicos, e então promover o desenvolvimento humano. Nosso intendo é demonstrar, através das diversas observações dos escolásticos do século XVI: Luis de Molina, Juan de Mariana e Leonardo Lessio, a impossibilidade de universalizar a definição de monopólio e ao mesmo tempo manter seu conceito sob a luz da razão. Demonstramos a influência e a importância das observações econômicas dos filósofos gregos: Hesíodo, Xenofonte e Aristóteles, assim como dos filósofos medievais: Agostinho de Hipona, Pedro de João Olivi e Tomás de Aquino, no entendimento contemporâneo das ciências sociais e econômicas. Para o estudo dos pensadores da Segunda Escolástica, utilizamos as obras: De iustitia et iure, de Luis de Molina, De monetae mutatione, de Juan de Mariana e De iustitia et iure de Leonardo Lessio. Realizando um comparativo do entendimento de monopólio desses autores, com relação ao que compreenderam como monopólio os modernos: Adam Smith, David Ricardo e Augustin Cournot, assim como os austríacos: Carl Menger, Israel Kirzner e Friedrich Hayek. Concluímos que a necessidade de analisar os problemas econômicos a partir dos fins humanos é impreterível para uma análise econômica racional, destacando esta postura nos doutores da Segunda Escolástica, que demonstram claramente a necessidade de julgar moralmente todas as circunstâncias que englobam a ação monopolística antes de defini-la como justa ou injusta. Estas observações nos apontam, principalmente, a necessidade de compreender que os problemas econômicos são indissociáveis dos problemas da justiça. Dessa forma, se pretendemos perseguir o desenvolvimento econômico social, é necessário percebermos a realidade através dos fins humanos, para então determinarmos, como homens prudentes, qual caminho devemos seguir. |