O processo de desenvolvimento da inteligência cultural de forma situada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Kézia Andrade da
Orientador(a): Klein, Amarolinda Zanela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9072
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar como ocorre o desenvolvimento de Inteligência Cultural (CQ) de forma situada, apoiada pelo uso de dispositivos móveis. Para isso, o método de pesquisa empregado foi Netnografia. A escolha por esse método viabilizou a inserção da pesquisadora em uma comunidade online acessada por dispositivos móveis, a qual permitiu observar e analisar o desenvolvimento da Inteligência Cultural (CQ) de forma situada por parte dos sujeitos de pesquisa (alunos de graduação em Administração) durante um intercâmbio internacional. Para acompanhar esse processo, optou-se por utilizar um aplicativo já existente, o Line®, acessado por smartphones. Essa tecnologia móvel permitiu o acompanhamento diário dos estudantes, por meio de suas postagens de vídeos, textos e fotos e também suas interações em tempo real por chat. Além do acompanhamento pela comunidade online, foram realizadas três entrevistas, uma no início do intercâmbio, outra durante e uma após o intercâmbio, a fim de entender esse processo de desenvolvimento. Os principais resultados indicam que o desenvolvimento da Inteligência Intercultural (CQ) acontecia no cotidiano, nas vivências do dia a dia dos alunos em interações interculturais não só com estrangeiros locais, mas também com estrangeiros de diversas nacionalidades e, em sua maior parte, fora do ambiente acadêmico. A tecnologia móvel, além de permitir o acompanhamento dos sujeitos durante o intercâmbio, também possibilitou interações entre eles, que estavam em diferentes contextos, mas vivenciando desafios semelhantes. Essas trocas de experiências, por meio da tecnologia, geraram aprendizagem, porém não tão intensas como a aprendizagem no contexto situado. As evidências da pesquisa apontam para o desenvolvimento de diferentes dimensões da CQ, de forma situada, especialmente as dimensões motivacional e cognitiva.