E se fosse meu filho?: identidades de professores da socioeducação expressas por meio de narrativas orais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mattos, Dario de
Orientador(a): Fronza, Cátia de Azevedo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13601
Resumo: A internação socioeducativa é uma das medidas aplicadas ao jovem a quem foi atribuída, pelo poder judiciário, a prática do ato infracional. Muito mais que uma punição, essa medida é, de acordo com o ECA, um direito e, para muitos, a oportunidade, antes negligenciada, de retomarem seus estudos, interrompidos em razão dos seus envolvimentos com atos ilícitos. Nesse contexto educacional, esta pesquisa, que aborda o ambiente socioeducativo e o papel do professor, tem o objetivo de identificar identidades emergentes das narrativas orais de sete professores de uma unidade de internação gaúcha, que atuam na socioeducação, durante suas participações em um curso de extensão universitária ocorrido entre 2020 e 2021 (período pandêmico). Trata-se de uma pesquisa qualitativa-interpretativista, que se vale dos estudos de narrativas, segundo Bamberg (2002), Ochs e Capps (2001) e Labov e Waletzky (1967), inserida no campo da Linguística Aplicada, por sua natureza humanista e pelo fato de o estudo de narrativas identificar um papel discursivo-interacional e contribuir para a compreensão da vida social, demonstrando como as identidades desses professores são construídas em interação. A análise dos dados revela que, nas narrativas desses docentes, emergem identidades de profissionais que compreendem, acolhem e transformam realidades, ao mesmo tempo em que se posicionam em relação aos jovens e à sua atuação no ambiente de internação.