Análise tafonômica, paleoecológica e contextualização paleoambiental das concentrações fossilíferas dos arenitos Taió, SC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Schmidt Neto, Hugo
Orientador(a): Netto, Renata Guimarães
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4204
Resumo: No município de Taió, Santa Catarina, o Membro Paraguaçu apresenta uma expressiva fauna de invertebrados marinhos contidos em camadas de areias muito finas, denominadas informalmente de Camadas Taió. Sua assembleia se desenvolveu em um período pós-glacial e foi influenciada pelas condições do degelo do final do Grupo Itararé. Assim o presente trabalho teve como objetivo realizar a análise paleoecológica destes depósitos a fim de elucidar o impacto do aporte de águas de degelo no mar Taió. Para tanto foi realizado um estudo tafonômico dos repositórios das instituições científicas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, tal como dos registros fósseis nos afloramentos (in loco). Os perfis das sucessões sedimentares, das áreas fossilíferas foram correlacionados a partir da comparação de suas fácies. As assinaturas tafonômicas mostram sinais de pouco transporte e rápido soterramento, com pouca colonização dos bioclastos por organismos espongiários. O padrão de ocorrência da biofábrica Rosselia isp. indica a ação de eventos de tempestade e alta frequência sedimentar. Uma maior quantidade de restos vegetais na base da sucessão indica uma maior proximidade da costa, enquanto formas diminutas de moluscos e equinodermos, ocorrentes nas fácies que sugerem uma zona de shoreface, indicam águas de baixas temperaturas. Os dados alcançados neste trabalho indicam que as águas do degelo do final do Carbonífero continuaram impactando a fauna marinha do Mar Paraguaçu pela flutuação de sua salinidade e de seu condicionamento a baixas temperaturas.