Visitas e uso de recursos por aves em formações naturais de Butia odorata (Barb. Rodr.) Noblick. (Arecaceae) no sul brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Glória, Cyro Menezes da
Orientador(a): Tozetti, Alexandro Marques
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10866
Resumo: O processo evolutivo registrado em diversos táxons de vertebrados foi em grande parte determinado pelas condições de microclima, habitat e otimização da exploração de recursos alimentares (Jordano, 2000; Brown & Lomolino, 2006; Ares 2007; Del Claro 2012; Alves et al., 2012; Thompson, 2012). As especializações alimentares são reflexo desses processos adaptativos. Dentre os diversos hábitos alimentares observados em aves, a frugivoria merece destaque pela alta incidência em diferentes grupos. As aves estão entre os animais com maior número de espécies frugívoras da região neotropical (Moermond & Denslow, 1985; Jordano, 1987; Fadini & De Marco Jr., 2004) onde elas têm um papel ecológico importante ao atuarem como agentes dispersores dessas plantas (Herrera, 1985; Fleming, 1987; Galetti & Pizo, 2003; Fleming & Kress 2011; Alves et al., 2012). No Brasil são registradas cerca de 22 famílias que se alimentam regularmente de frutos (Tinamidae, Rheidae, Cracidae, Odontophoridae, Opisthocomidae, Psophiidae, Columbidae, Psittacidae, Steathornithidae, Trogonidae, Capitonidae, Ramphastidae, Pipridae, Cotingidae, Tytiridae, Corvidae, Turdidae, Mimidae, Vireonidae, Coerebidae, Thraupidae, Fringillidae). Entre todos os animais, as aves são consideradas os frugívoros mais comuns entre os vertebrados (Fleming & Kress, 2011). Segundo Fleming (1987) e estima-se que 50% a 90% de todas as árvores das florestas tropicais são dispersas por animais e 20% a 50% das espécies de aves e mamíferos consomem frutos.