Competitividade internacional do Brasil nos períodos 2002/2008 e 2011/2016 : uma observação via constant-market-share

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Borges, Murilo Máximo Santana
Orientador(a): Lélis, Marcos Tadeu Caputi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8130
Resumo: Este trabalho tem como objetivo geral, baseado na literatura que trata da competitividade internacional, observar o comportamento da competitividade das exportações setoriais brasileiras após a crise de 2008, classificadas por intensidade tecnológica, e comparar os resultados com os da América Latina, para avaliar o posicionamento do Brasil, tendo como base a literatura que trata da competitividade internacional. Para isso, dividiu-se a análise em dois períodos: 2002-2008 e 2011-2016. Especificamente para a divisão setorial, utilizou-se a taxonomia de Pavitt. Com a aplicação do modelo de Constant-Market-Share foi possível obter o resultado quantificado em quatro efeitos: Efeito Comércio Mundial; Efeito Composição de Pauta; Efeito Distribuição de Mercados e Efeito Competitividade. Verificou-se que a principal fonte de crescimento das exportações brasileiras e dos países latino-americanos foi o crescimento da demanda internacional. Também foi possível verificar que as exportações brasileiras podem estar sofrendo com a "reprimarização" da pauta, pois ainda existe uma grande dependência da exportação de commodities. O que demonstra que a hipótese inicial é parcialmente correta, pois houve perda de competitividade em setores mais dinâmicos, mas, por outro lado, houve ganho de competitividade nos setores de baixo valor agregado.