Possibilidades e limites da associação na estruturação de unidades locais de reciclagem: o caso da Associação Nora: Novo Osasco reciclando atitudes dos trabalhadores com materiais recicláveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Souza, José Raimundo de
Orientador(a): Gaiger, Luiz Inácio Germany
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio do Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2116
Resumo: Esta pesquisa aborda ações que agregam catadores de papel e que, embora se mantenham na informalidade ou se legalizem como associações, são geralmente identificadas como “cooperativas de reciclagem”. Para os catadores de papel, no entanto, o formato da associação permite a existência de vínculos socioeconômicos, culturais e fluxos de trabalho e de recursos, que se dão entre a economia em estruturação no empreendimento e as economias dos indivíduos e das famílias que o integram. A hipótese é a de que o modelo da associação representa uma forma de organização que permite o surgimento do empreendimento como uma extensão das unidades domésticas dos indivíduos que o compõem, possibilitando a legalização da ação sem, no entanto, obrigá-los a optarem entre sua família ou o trabalho. Este, ao invés de exigir dedicação exclusiva, antes possibilita a união entre a reprodução e a produção (meios de subsistência), regidas por uma mesma lógica: a da reprodução ampliada da vida