Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Modesti, Guilherme |
Orientador(a): |
Mancio, Mauricio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9259
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Resumo: |
Estruturas de concreto armado vem apresentando deterioração e perda de desempenho antes do previsto gerando, não só gastos com manutenção corretiva, mas também um maior impacto ambiental pela geração de resíduos e consumo de materiais utilizados nos reparos. Dentre as possíveis manifestações patológicas, destaca-se a corrosão das armaduras, usualmente provocadas pela despassivação por carbonatação, cloretos ou sulfatos. Este trabalho tem como objetivo avaliar a influência das características das soluções dos poros, quais sejam, pH, força iônica, teor de cloretos e de sulfatos, na qualidade eletroquímica do filme de passivação, bem como o efeito combinado do pH e cloretos nas armaduras. Para tanto, foram elaboradas soluções simuladas dos poros de concreto com diferentes composições químicas, alterando o pH e a força iônica das mesmas para verificação do comportamento de aços de baixo teor de carbono. A influência das soluções na formação do filme de passivação foi verificada através de ensaios eletroquímicos de potencial de corrosão, resistência linear de polarização e espectroscopia de impedância eletroquímica. Em um segundo momento, foram adicionados teores de cloretos variados, aumentando-os gradualmente e verificando a sua influência na desestabilização do filme de passivação até o início da corrosão das armaduras, através dos mesmos ensaios eletroquímicos. Os resultados obtidos corroboram o entendimento de que, sem a presença de cloretos, a diminuição do pH para valores até 12 e da força iônica permitem a formação de filmes de passivação de melhor qualidade do que em pH’s mais elevados do que 13. Este comportamento é explicado pela redução da condutibilidade elétrica das soluções e, consequente maior resistência à transferência de íons, permitindo a formação de filmes mais estáveis. Na presença de cloretos, o comportamento foi o oposto, pois quanto maior o pH, maior foi a concentração de cloretos suportada pelas amostras antes da despassivação. Em relação aos sulfatos, o íon mostrou-se agressivo ao filme de passivação, provocando a despassivação das armaduras e corrosão por pites, 7 similar ao verificado na presença de cloretos. Os resultados indicam que soluções de menor pH e menor IS, como no caso da utilização de cimentos com materiais cimentícios suplementares, geram filmes de passivação melhores para ambientes sem cloretos, porém, apresentam menor resistência à corrosão na presença deste agente agressivo. |