Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Quartieri, Marli Teresinha |
Orientador(a): |
Knijnik, Gelsa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3063
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Resumo: |
Esta tese tem por objetivo examinar os enunciados sobre a Modelagem Matemática na(s) forma(s) de vida escolar, em especial, no que tange à noção de interesse. Os aportes teóricos que sustentam a investigação vinculam-se às teorizações de Michel Foucault e de Ludwig Wittgenstein em sua fase de maturidade. Além disso, utilizam-se ideias de John Dewey, Edouard Claparède, Johann Herbart e Ovide Decroly referentes à noção de interesse. O material de pesquisa abrange teses e dissertações brasileiras sobre a Modelagem Matemática na Educação Básica, do período de 1987 a 2009, disponibilizadas no portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O exercício analítico efetivado sobre o material de pesquisa fez emergir três enunciados relacionados à noção de interesse: o uso da Modelagem Matemática na(s) forma(s) de vida escolar requer que se tome como ponto de partida para o processo pedagógico temas de interesse do aluno; o uso da Modelagem Matemática na(s) forma(s) de vida escolar torna o aluno interessado e, como consequência, corresponsável por sua aprendizagem; o uso da Modelagem Matemática na(s) forma(s) de vida escolar suscita o interesse do aluno pela matemática escolar. A discussão desses enunciados possibilitou concluir que o discurso sobre Modelagem Matemática escolar captura o aluno por meio de seu interesse pela solução de problemas de sua realidade, reforçando o lugar privilegiado atribuído à matemática escolar. Ademais, a liberdade dada ao aluno para a escolha dos temas de seu interesse pode ser entendida como uma forma de o professor controlar as ações do estudante, conduzir sua conduta, tornando-o corresponsável pela aprendizagem e interessado pela matemática escolar. |