Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lisboa, Íris Vitória Pires |
Orientador(a): |
Guimarães, Ana Maria de Mattos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4198
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Resumo: |
A discussão acerca do ensino de gramática é um tema sempre atual quando se trata de pensar o ensino-aprendizagem de língua. O trabalho baseado em uma concepção tradicional é ainda dominante em grande parte das escolas, mas novas opções metodológicas e diferentes concepções de ensino vêm procurando ressignificar seu estudo. Com base em uma concepção interacionista de linguagem, acredita-se que o ensino pode se organizar em torno de gêneros textuais. Utilizando a opção metodológica dos Projetos Didáticos de Gênero (Guimarães e Kersch, 2012), este estudo pretende contribuir com reflexões a respeito de um trabalho de análise linguística atrelado às especificidades do gênero textual e às capacidades linguísticas dos alunos. Propõe-se, então, que, no processo de didatização do gênero textual, a dimensão linguística seja abordada através da análise linguística. Nesse sentido, analisa-se o desenvolvimento de dois Projetos Didáticos de Gênero, enfatizando as oficinas de análise linguística. Tais oficinas enfocaram elementos linguísticos essenciais para o gênero desenvolvido (em acordo com o modelo didático de referência montado para o gênero) e aqueles elementos vistos como necessários a partir das produções iniciais dos alunos. Segue-se a análise comparativa entre as produções iniciais e finais para a verificação dos resultados em função das atividades propostas. Esta análise guia a reflexão sobre a possibilidade de se considerar o ensino de gramática através da análise linguística no trabalho com o gênero textual. Como base teórica para essas reflexões, toma-se a noção de gênero de Bakhtin (2003), que considera o caráter dialógico da interação, e o conceito de análise linguística de Geraldi (1984), adotado em diferentes estudos sobre o ensino de gramática, em especial o proposto por Antunes (2007, 2010). As conclusões a que nos remetem os resultados são de que é possível redimensionar o trabalho linguístico a partir do estudo dos gêneros textuais, na direção de valorizar os aspectos constitutivos do gênero e as reflexões sobre como a língua se organiza de fato nas diferentes situações comunicativas em que se envolvem os alunos. |