Televisão interativa: inclusão e alternativas na digitalização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rosa, Ana Maria Oliveira
Orientador(a): Brittos, Valério Cruz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3151
Resumo: Este trabalho insere-se no âmbito da Economia Política da Comunicação, buscando, através da correlação entre discussões teóricas e dados empíricos, a compreensão do processo de desenvolvimento da interatividade na televisão brasileira. A problemática da dissertação envolve a conceituação própria de interatividade relacionada à TV digital, a busca dos elementos primordiais para a criação de programa interativo que tenha foco na inclusão sócio-digital e a questão da relação entre as mudanças no produto audiovisual televisivo provocadas pela interatividade em contraponto ao mercado atual de televisão. O estudo está elaborado para permitir uma compreensão ampla de interatividade, abordando seu uso em outros espaços comunicacionais, bem como revisitando experiências televisivas de formato analógico que buscavam sua inserção. Há também observação da implantação do padrão nipo-brasileiro de televisão digital e do middleware Ginga, apontando nesse processo vínculos entre decisões políticas e a corrente econômica vigente. A caracterização do oligopólio televisivo está presente em vários momentos da dissertação, inclusive na consideração dos projetos interativos que as emissoras oferecem, pensados para a manutenção de seu padrão tecno-estético. O trabalho apresenta, a partir das reflexões realizadas, protótipo de programa interativo televisivo, o Comunidade Ativa, criado de forma a ser colaborativo. Nas conclusões, afirma-se que a tecnologia é apenas parte da mudança sugerida, importando mais do que isso questões vinculadas à economia e à política do país, a exemplo da parceria entre empresas que exploram o meio televisivo e os governos, em função de estratégias de poder, bem como relacionadas com o fortalecimento da sociedade civil, caminho para o combate aos impasses recorrentes na democratização da comunicação.