A relação entre orçamento e resiliência de empresas em cenários de flutuação econômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lopes, Sócrates Dantas
Orientador(a): Diehl, Carlos Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12902
Resumo: Esta pesquisa está direcionada para o objetivo de analisar a relação entre o uso de orçamento e a resiliência das empresas em períodos de flutuações econômicas, considerando como variáveis o desempenho e o modelo de estrutura orçamentária utilizada nas 95 empresas listadas na B3 que compõem a amostra. O período do estudo abrange o intervalo entre o 1º trimestre de 2017 e o 3º trimestre de 2022, e utilizou cinco modelos de estruturas orçamentárias, considerando dez funções do orçamento quanto ao design e uso. Para atingir os objetivos foram realizados testes estatísticos de Wilcoxon, Análises de Componentes Principais, Análises de Agrupamentos pelo método de Ward e o teste Exato de Fischer. As hipóteses foram testadas a partir da aplicação do teste de Wilcoxon considerando as funções do orçamento e sua relação com o desempenho dentro de cada grupo. Concluiu-se que existem diferenças estatísticas significativas entre os diferentes modelos de estruturas orçamentárias e a resiliência organizacional. Constatou-se que na estrutura de orçamento Padrão a quantidade de empresas afetadas pela crise foi estatisticamente maior que as não afetadas e a quantidade de empresas com desempenho resiliente é estatisticamente maior que as empresas não resilientes, ou seja, na estrutura de orçamento Padrão a proporção entre empresas resilientes e não resilientes é estatisticamente significativa, resultado não alcançado nas demais estruturas orçamentárias estudadas.