Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Chyla, Tatiana Simas Mielke |
Orientador(a): |
Costa, Daianny Madalena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão Educacional
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9522
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Resumo: |
O presente estudo se dedica a reflexão sobre uma “nova” função que se projetou no Colégio Medianeira, o Orientador de Aprendizagem, que acompanha e media as aprendizagens dos sujeitos envolvidos no contexto escolar. Esta pesquisa, apresenta a análise das relações que se estabelecem pelo olhar de professores e estudantes, a partir dos processos de ensino-aprendizagem, que ora revelam aproximações e ora distanciamentos. Essa função contribui com a formação integral, proposta pelo Colégio, balizada pelos princípios da Companhia de Jesus e pressupostos da Rede Jesuíta de Educação (RJE). Além disso, revela a intenção de haver possibilidades de ações que busquem romper com as fragmentações existentes no processo ensino-aprendizagem, as quais foram observadas a partir dos vários instrumentos de coleta utilizados nesse estudo. Ou seja, um grupo de discussão constituído por doze estudantes, representantes das turmas de 8º ano; um grupo de discussão com seis professores desta série; e um questionário aplicado a 184 estudantes, do ano em análise. A abordagem metodológica empregada foi a qualitativa. Concluímos, a partir disso, três elementos, que se destacam como imprescindíveis para as ações do Orientador de Aprendizagem: o cuidado com o próprio desenvolvimento da autonomia, a escuta e o diálogo. Sobre o primeiro, chamou-nos atenção as diferentes leituras e expectativas projetadas sobre os estudantes, mas que ainda parecem não serem suficientemente compreendidas, pelos professores e, por consequência, vivenciadas e experimentadas pelos estudantes. A segunda ação nomeada reconheceu a escuta como fundamental na formação integral, pois identificamos que ao longo da trajetória acadêmica, alguns desses sujeitos, passam desapercebidos; são ou querem parecer invisíveis, escondendo suas fragilidades e não se sentindo valorizados. Por fim, a última ação é o diálogo, como caminho necessário para aprendizagem integral e o desenvolvimento autônomo. E assim, concebemos uma proposta de intervenção no sentido de articulação dos dados levantados, que serão impulsionados pelo Orientador de Aprendizagem. Tais elementos mostram-se imprescindíveis na formação integral de sujeitos ensinantes e aprendentes. |