Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ferretti, Fernanda Seidl |
Orientador(a): |
Parode, Fábio Pezzi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Design
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3822
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Resumo: |
As intervenções de designers que, como consultores, interagem com comunidades de artesãos, para qualificar a produção artesanal e reposicioná-la no mercado consumidor, são populares no Brasil - devido ao seu potencial de gerar desenvolvimento econômico e social para tais comunidades. Investiga-se tais interações a partir da perspectiva do design estratégico, visando a geração de valor através de processos que envolvem múltiplos atores na elaboração de soluções. Objetiva-se a proposição de caminhos estratégicos para a qualificação das consultorias de designers nas comunidades artesanais, visando à promoção de processos de co-design que contribuam para a maior autonomia das comunidades em relação às instituições que fomentam tais intervenções. A partir de uma investigação exploratória, são realizados estudos de caso com três grupos produtores de artesanato que contaram com a presença de designers para o desenvolvimento de seus produtos. Analisa-se a trajetória e processos de criação de artefatos destes grupos, e descreve-se um ambiente projetual em que a estrutura organizacional e as relações interpessoais influenciam a atuação dos designers e a continuidade do projeto, e a introjeção das competências dos consultores, e o fortalecimento da rede de valor dos grupos favorecem a autonomia dos artesãos. Sintetizam-se quatro proposições centrais: 1) a atuação do designer como um agente de capacitação do grupo na cultura do design; 2) a criação de um espaço de co-design condutivo a uma experiência imersiva, favorecendo simultaneamente as relações interpessoais e a projetação colaborativa; 3) a facilitação do processo de co-design e da capacitação dos artesãos, a partir de instrumentos que combinam pesquisas metaprojetuais e o desenvolvimento das relações entre os participantes; 4) o fortalecimento da rede de valor dos grupos através de colaborações horizontais intergrupais. |