Gestão de riscos na internacionalização de PMES de países emergentes: o caso de PMES brasileiras do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lopes, Cássio Silva
Orientador(a): Machado, Marcelo André
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8815
Resumo: Apesar de possuírem estruturas menores e menos profissionalizadas do que as grandes organizações, as PMEs oriundas de países emergentes buscam o crescimento no mercado internacional e, por muitas vezes, acabam focando seus esforços na internacionalização em países desenvolvidos e sendo confrontados por riscos econômicos, políticos, institucionais, sociais, naturais, de produto, comerciais e de recursos com diferentes intensidades e impactos. A gestão destes riscos é discutida no presente estudo baseando-se em casos múltiplos, onde são analisadas seis empresas que possuem produtos e serviços de maior complexidade e são originárias do Sul do Brasil. Como resultado da presente pesquisa foi compreendido que as PMEs de países emergentes não apresentam metodologias diretas na gestão de riscos e se apoiam na experiência de seus gestores, mas também foram detectadas boas práticas de mitigação como: não realizar grandes investimentos, empregar um padrão de qualidade superior nesses mercados, crescer de forma gradativa na distribuição, conhecer bem o mercado e participar de forma intensa em eventos no país desenvolvido. Foram também evidenciadas lacunas na literatura, assim como carências na gestão das firmas na identificação e ação sobre riscos de parcerias e comunicação. No final é apresentado um framework que simplifica a visão de riscos nas PMEs e permite que a administração quanto a esses impasses exija menos energia durante a sua internacionalização e considere os fatores mais relevantes neste movimento.