Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pires, Julherme José |
Orientador(a): |
Kilpp, Suzana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9714
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Resumo: |
Nesta tese realizamos arqueocartografias para o exame da tecnotropicalidade, um devir éthico, tecnoestético e assim tecnocultural que age em materialidades desde a invasão europeia à faixa geopolítica hoje delimitada como a nação brasileira. Nossa episteme de pesquisa se ramifica a partir da fenomenologia bergsoniana e do amparo benjaminiano. É portanto uma artesania filosófica da comunicação. Nossa abordagem se constitui pela não-linearidade, estabelecendo a remontagem literária como a estratégia de escrita. Interessa-nos o impacto do tempo nas materialidades, desse princípio exorcizamos o tecnotropical no arquivo-filme Aquarius (Kleber Mendonça Filho, 2016), e daí seguimos seus rastros inscritos desde a literatura barroca. É uma invenção baseada na intuição como método originário. Seguimo-la de forma radical ao ponto onde se forjou um novo conceito. De acordo com nossa investigação, a tecnotropicalidade proveio de uma intenção interior, a de se construir uma identidade nacional, e de uma exterior, a de comercializar as ethicidades resultantes no estrangeiro. Atravessamento que se derivou em imagens de inúmeras características extraídas da memória do povo e de sua paisagem tropical. É, desde o esforço da ditadura militar (1964-1985) em interligar o país, considerada uma tecnocultura “autêntica” e hegemônica, mas nem por isso acrítica. Aparece como campo de disputa tecnoestética, espelho de nossas contradições mais profundas, fazendo-se uma das mais vibrantes ethicidades brasileiras. |