Intelectualidade negra feminina: análise das trajetórias acadêmicas e militantes de Petronilha Gonçalves e Silva e Nilma Lina Gomes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Caregnato, Lucas
Orientador(a): Bilhão, Isabel Aparecida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12031
Resumo: Esta pesquisa analisa a trajetória das negras intelectuais Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e Nilma Lino Gomes, destacando suas militâncias educadoras tanto na luta antirracista como na ampliação do conhecimento acadêmico sobre a questão racial e a educação no Brasil. Para traçar o percurso investigativo, aborda negritude e militância política, racismo estrutural no Brasil e, nesse sentido, também a exclusão e a desigualdade educacional, a relevância do Movimento Negro Brasileiro, as políticas afirmativas e o papel de intelectuais negras e negros dentro da academia e na luta antirracista. A partir dessas reflexões, contextualiza as protagonistas do estudo, destacando sua trajetória a partir de narrativas feitas sobre elas embasadas em entrevistas e trabalhos acadêmicos publicados por diversos autores. Por fim, trata da militância educadora para determinar o papel de Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e Nilma Lino Gomes na ampliação do campo acadêmico e na luta antirracista no Brasil, analisando a construção do campo de possibilidades de ambas na academia e a legitimidade intelectual em intersecção com a militância política. Em conclusão, com base no problema de pesquisa proposto – como trajetórias de Petronilha e Nilma contribuíram para a ampliação do conhecimento acadêmico sobre – e na – luta antirracista no Brasil – afirma que a riqueza argumentativa, a qualidade investigativa, as temáticas, as trajetórias das negras intelectuais analisadas são reforçadas no fazer diário de professoras e professores comprometidos com a necessidade de reconhecer a história e a cultura africanas e afro-brasileiras. Desse modo, atribuem potência à reafirmação não somente das experiências de opressão, mas de uma reflexão crítica para construir, na educação brasileira, alternativas antirracistas e igualitárias, transformando as lutas para transformar a desigualdade em cidadania, a partir de horizontes educacionais mais justos e plurais.