Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Felipe, Márcia Leyla de Freitas Macêdo |
Orientador(a): |
Harres, Marluza Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7479
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Resumo: |
A história das mulheres foi marcada por uma longa trajetória de preconceitos e de dificuldades, o que não difere da mulher quilombola cearense. A luta histórica das mulheres negras é pela garantia da dignidade e da resistência contra a exclusão social e racial. O objetivo desse estudo foianalisar aspectos da liderança e do protagonismo feminino na Comunidade Quilombola do Sítio Arruda, no estado do Ceará, enquanto experiência coletiva e/ou individual. A pesquisa se deu inicialmente por uma revisão bibliográfica onde fiz um levantamento da trajetória da mulher negra e da quilombola, analisando suas lutas, conquistas e resistências. Apresentei o papel das mulheres negras quilombolas como agentes propulsoras das lutas pela regularização de seu território e pela manutenção da memória coletiva. Busquei elementos conceituais para compreendermos o que significa quilombo na atual realidade brasileira e como as comunidades quilombolas se organizaram no estado do Ceará e a atual situação destas comunidades. A pesquisa foi desenvolvida na Comunidade Quilombola do Sítio Arruda, no município de Araripe, no estado do Ceará, que já teve seu territórioreconhecido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Utilizei aHistóriaOral, como principal metodologia e memória como principal fonte, sendo entrevistadas mulheres envolvidas em vários segmentos, como educação, associação comunitária, religiosidade e representatividade política. Percebe-se que, se antes o espaço de atuação da mulher quilombola estava relacionado à luta constante pela reprodução da família e da comunidade, hoje, essa luta toma outros sentidos, atuando no espaço público-político pela inclusão da comunidade em políticas públicas e pelo reconhecimento de seus direitos fundiários. Confirmei a minha hipótese de que essas mulheres tem agido de forma ativa, como verdadeiras protagonistas, que contribuem com a manutenção e o desenvolvimento dessas comunidades quilombolas. |