Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maurício Goulart da |
Orientador(a): |
Bitencourt, Claudia Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9073
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Resumo: |
Esse trabalho tem, como objetivo, explorar como se relacionam os diferentes atores para implementar iniciativas de Inovação Social. Para isso, utiliza-se a Visão Relacional (DYER; SINGH, 1998) como lente teórica, principalmente a partir da lógica de suas fontes de ganho relacional. Desenvolve-se, então, um estudo de caso único, tendo, como campo empírico, o Living Lab Habitat (Vitória/ES), o único brasileiro ainda acreditado pela European Network of Living Labs. Foram entrevistadas quinze pessoas envolvidas com o Living Lab entre janeiro e março de 2018 e foi procedida a análise de conteúdo do material. Embora oriunda das ciências econômicas, a Visão Relacional mostra-se com potencial de vinculação à Inovação Social, pois, enquanto na primeira têm-se os relacionamentos para a geração de vantagem competitiva, na outra têm-se as interações entre atores para gerar vantagem colaborativa, na direção da promoção do valor social. Três fontes de ganhos relacionais mostraram-se aderentes ao contexto de Inovação Social – complementariedade de recursos entre atores, compartilhamento de conhecimento e aprendizagens e elementos de governança efetiva. Como principais achados, identificou-se a centralidade das relações entre atores como sendo mediadas por elementos informais de governança, destacando-se o compartilhamento de um propósito em comum. Os atores podem ser considerados os principais recursos que a rede possui, contribuindo primariamente com conhecimentos e financiamentos. A cocriação emerge como o elemento que legitima as proposições e implementações desenvolvidas no living lab. Como contribuições gerenciais, salienta-se que projetos em Inovação Social tendem a acabar tão logo que se encerre o patrocínio, devendo, no âmbito social, pensar-se em iniciativas que sejam sustentáveis. Outra contribuição é a de que quando atores cujos conhecimentos sejam muito assimétricos entre si trabalham em conjunto, podem não se compreender e gerar dificuldade na transmissão da aprendizagem e percepção do impacto gerado. Por fim, propõe-se um framework teórico para a Visão Relacional voltada às iniciativas em Inovação Social, assim como dá-se norte para estudos futuros nesse campo. |