Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Nicolas Michellon |
Orientador(a): |
Pontes, Raquel Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia
|
Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13427
|
Resumo: |
A doutrina dos ciclos políticos orçamentários aduz que, em períodos próximos aos das eleições, os agentes políticos adotam condutas destinadas aos seus interesses eleitorais, aumentando o volume de investimentos aparentes e evitando adotar medidas que importem aumento de tributação. Embora a bibliografia constate o aumento de investimentos nos referidos períodos e a tendência em não se adotar medidas que importem aumento de tributação, a literatura brasileira é escassa com relação a possível utilização do poder de tributar, para reduzir o volume de arrecadações fiscais. Estes períodos, são chamados ciclos eleitorais orçamentários ou ciclos orçamentários políticos e se trata de períodos em que os agentes políticos, visando melhores performances nas eleições, podem se valer de condutas oportunistas, valendo-se do poder de tributar para benefícios eleitorais. Desta forma, a partir de uma revisão bibliográfica e uma análise estatística, foram analisadas todas as arrecadações da União, mês a mês, desde a implementação do plano real, com enfoque nos efeitos das eleições no montante arrecadado. Ainda, foram analisados os dados relativos ao PIB (Produto Interno Bruto), em especial a variação de crescimento em períodos eleitorais e períodos não eleitorais. Com os resultados obtidos, foi possível analisar a ocorrência das referidas desonerações e a eventual pré-disposição dos agentes políticos em adotar uma postura oportunista com ciclos orçamentários políticos. Também, fora analisado o perfil do eleitorado brasileiro e suas recentes mudanças de comportamento, com a intenção de identificar uma correlação entre condutas políticas oportunistas e os ciclos políticos orçamentários de acordo com o perfil do eleitorado. Os resultados indicam que, estatisticamente, não se observam ciclos orçamentários políticos, com condutas oportunistas. Entretanto, os dados sugerem que, desde o ano de 2014, período que coincide com a mudança no perfil do eleitor brasileiro, as arrecadações em períodos pré-eleitorais aparentam possuir maiores distorções, com tendências de aumento na ocorrência de medidas oportunistas, podendo-se observar uma maior diminuição nas de arrecadações nas últimas eleições. |