Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Souza, Débora de Oliveira Lemos Rocha de |
Orientador(a): |
Meyer, Guilherme Corrêa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Design
|
Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3823
|
Resumo: |
Algumas ações do processo projetual se restringem aos pensamentos dos designers, gerando uma dificuldade para compreender o processo e torná-lo explícito. As pesquisas nessa área tentam transpor essas limitações, buscando perceber o modo como os designers resolvem os problemas para aprimorar a sua atuação. Esses problemas são caracterizados como mal-estruturados e podem ser vistos de diferentes perspectivas, gerando respostas distintas. O conceito de coevolução percebe a resolução de problemas de forma evolutiva: à medida que compreende-se um pouco mais o problema, as respostas tornam-se mais aprimoradas. Esta dissertação tem como objetivo geral compreender a coevolução do problema de design. Para isso, realizou-se uma pesquisa exploratória em um workshop em design, coletando as informações por meio de grupos focais e do registro, em vídeo, do processo realizado pelos participantes. A técnica utilizada para analisar as informações coletadas nos grupos focais e nos vídeos foi a análise de conteúdo, com algumas adaptações necessárias à pesquisa realizada. Na análise, percebeu-se que a coevolução é influenciada: 1) pela formulação inicial do problema que funciona como uma força motora, impulsionando o processo de resolução do problema; 2) pela forma como as equipes se articulam, levando-se em conta o modo como os integrantes desempenham diferentes papeis e estabelecem um ritmo de resolução do problema de acordo com experiências anteriores que trazem para o projeto; 3) pelos questionamentos em relação ao problema ou à solução, caracterizando-se como uma das estratégias utilizadas pelos designers para avançar no espaço-problema ou no espaço-solução. Concluiu-se, assim, que não só o espaço-problema e o espaço-solução se modificam no percurso do projeto de forma a provocar uma evolução mútua, mas os diversos fatores que envolvem o processo projetual também influenciam na coevolução do problema de design. |