A Estância Missioneira de Yapeyú: a Estância Santiago e o Passo do Aferidor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Vargas, José Afonso de
Orientador(a): Schmitz, Pedro Ignacio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4723
Resumo: A Estância de Yapeyú, pertencente à Reducción Nuestra Señora de los Reyes Magos de Yapeyú, ou simplesmente Pueblo de Yapeyú, compreendia um vasto território na margem oriental do Rio Uruguai, tendo como os outros delimitadores os rios: Ibicuí ao norte, Ibirapuitã ao leste, Queguay e Negro ao sul. Era uma estância essencialmente pastoril, iniciada com a compra de gado dos estancieiros de Corrientes, reforçada com a caça de gado da Vacaria do Mar no século XVII e começo do século XVIII, consolidada com intensa criação própria depois do primeiro quartel do século XVIII. A Estância de Yapeyú, devido a sua vasta superfície, foi organizada em postos de pastoreio, um dos quais seria a Estância Santiago, objeto do terceiro capitulo. Devido a suas boas condições de conservação é possível apresentar nela as estruturas físicas de um posto de criação, em grande escala, de gado destinado ao abastecimento regular do povoado e à venda de animais para outras reduções da Província Jesuítica do Paraguay. Implantado na margem do Rio Uruguai, em frente ao passo do rio que conduz à redução, estava o Passo do Aferidor, conhecido como o ponto de comercialização desse gado. Suas estruturas bem conservadas foram estudadas no capítulo quarto. O estudo desses dois locais permite visualizar, por primeira vez, as verdadeiras estruturas físicas de criação de gado das grandes estâncias missioneiras. O estudo é arqueológico, numa metodologia não interventiva, de superfície, baseada em observação, fotografia digital e imagens de satélite, que se mostrou adequada porque os objetos estão suficientemente conservados.