A relação entre governança corporativa e o nível de manutenção de caixa das firmas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Kilpp, Anderson
Orientador(a): Zani, João
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3857
Resumo: Este trabalho surge em função da grande discussão a respeito da tomada de decisão dos gestores quanto ao nível de manutenção de caixa das firmas. O objetivo é verificar se existe uma relação entre o nível de governança corporativa das firmas e a liquidez que elas mantêm. É elaborado um modelo de regressão que inclui indicadores para governança corporativa, nível de liquidez e variáveis de controle apresentadas pela bibliografia da área. Utilizam-se dados de empresas brasileiras de capital aberto, listadas na BM&FBovespa, que compunham o Índice Brasil Amplo (IBRA) em 2014, com período de análise de 2010 a 2013. Realizaram-se regressões estatísticas com dados em painel e efeitos fixos. Os resultados não apresentaram significância estatística para os indicadores de Governança Corporativa (IGC1 e IGC2), elaborados pelo autor. Contudo, para o Nível de Governança Corporativa (NGC) da BM&FBovespa foram encontrados resultados consistentes, que indicam existência de correlação negativa entre NGC e nível de caixa. A interpretação dos resultados sugere a existência de problemas de agência decorrentes da possibilidade de expropriação dos recursos livres e dos interesses privados dos gestores. Além disso, verificam-se indícios de problemas de assimetria de informação, dada a tentativa de compensação dos custos de captação através da manutenção de caixa.