Psicoterapia mãe-bebê: uma intervenção no contexto da prematuridade

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Schaefer, Márcia Pinheiro
• Orientador(a): Donelli, Tagma Marina Schneider
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
• Departamento: Escola de Saúde
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Prematuridade; Intervenção; Mentalização; Interação mãe-bebê
• Palavras-chave em Inglês: Prematurity; Intervention; Mentalization; Mother-infant interaction
• Área do conhecimento CNPq: ACCNPQ::Ciências Humanas::Psicologia
• Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10346

As interações mãe-bebê são relevantes na psicanálise por influenciarem na constituição da personalidade, quando participam as potencialidades do bebê e as condições psíquicas maternas. A prematuridade, com internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), geram na mãe sentimentos de fracasso e incertezas, afetando a construção do vínculo primário. Objetivou-se compreender as repercussões de uma intervenção psicoterápica realizada com duplas mãe-bebê prematuro, durante a internação em UTIN, sobre a função reflexiva e capacidade de mentalização materna, e sobre a interação mãe-bebê. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, de intervenção, de caráter exploratório e descritivo, através de estudo de casos múltiplos, com duas etapas: antes e após a intervenção. Participaram duas mães e seus bebês prematuros, internados na UTIN do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas de Porto Alegre, RS. Utilizou-se antes da intervenção, a Ficha de Dados Sociodemográficos e Clínicos, Entrevista de História de Vida da Mãe e Filmagem de Interação Livre Mãe-Bebê; e após, Entrevista de História da Internação e Filmagem de Interação Livre Mãe-Bebê. Os resultados apontaram mudanças na função reflexiva e na capacidade de mentalização materna, repercutindo diretamente na interação mãe-bebê. Concluiu-se que o estudo contribuiu para a aplicação de intervenções que enfoquem as relações iniciais mães-bebês prematuros em UTIN.