Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Brunel, Felipe Kanarek |
Orientador(a): |
Bentz, Ione |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Design
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6277
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Resumo: |
Esta pesquisa é sobre o design estratégico e parte do entendimento de que esse é processo criativo que se desenvolve em ecossistemas criativos e visa a produção de dispositivos sociotécnicos inovadores para a promoção de meios mais sustentáveis de vida, proporcionando a transformação do mundo. Os ecossistemas criativos são organizações em rede que desenvolvem processos criativos. Eles são sempre exclusivos e suas qualidades emergem e se transformam constantemente nas negociações entre os desejos dos atores na rede, que também estão em constante transformação. Esse processo é rizomático e é marcado pela abertura e pelo fechamento estrutural que mantem o ecossistema criativo fora de equilíbrio. Nesse processo, o design trabalha nas relações criativas que se estabelecem no ecossistema criativo quando, deslocados no nível crítico e reflexivo do metadesign, produz e semeia dispositivos. Sendo assim, o processo de design estratégico é cartografia cujo papel do designer é de produzir as relações entre os atores da rede. Da pesquisa, que tem a cartografia como método de pesquisa e que se caracteriza como teórica-aplicada, de caráter exploratório e de abordagem qualitativa, resulta na proposição de processos sugeridos às operações de design no ecossistema criativo que visam a potencializar a produção de dispositivos pelo design estratégico. Estes processos estão organizados na Trilogia dos processos de design no ecossistema criativo apresentada como processos produtores de (1) dispositivos que visam a ordenar o ecossistema criativo, (2) dispositivos que visam a perturbar o ecossistema criativo e (3) dispositivos que visam a aprendizagem do ecossistema criativo. Para dar suporte a discussão sobre os processos da Trilogia escolheu-se trabalhar com exemplos de dispositivos criados por dois ecossistemas criativos: as organizações Slow Food e OuiShare. |