Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Tiago Magalhães |
Orientador(a): |
Fabris, Elí Terezinha Henn |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3121
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo compreender de que maneiras a educação escolarizada se viu investida de uma função social relacionada às práticas de uso de drogas, ou, em outras palavras, compreender como a prevenção ao uso de drogas tornou-se uma demanda para o campo da Educação, sendo prescrita como conteúdo a ser obrigatoriamente incluso nos currículos escolares. Tomando como ferramenta analítica principal o conceito de governamentalidade, desenvolvido por Michel Foucault, e inspirando-se no estilo de pensamento e pesquisa desse filósofo, compreende-se a emergência da prevenção às drogas na Educação como efeito de uma racionalidade política que toma por objeto de gestão cada indivíduo em particular e também a população em seu conjunto; que funciona principalmente a partir de um saber fundado no campo da Economia, operando cálculos a fim de obter a máxima eficiência com o mínimo emprego necessário de poder e de recursos financeiros; e, por fim, que se constitui, em sua efetividade, por meio de um aparato de técnicas, saberes, instituições, procedimentos e especialistas. A pesquisa sugere, de um lado, que a prevenção às drogas foi tornada uma demanda escolar a partir das próprias características históricas dessa instituição, potencialmente capaz de instituir sujeitos úteis e dóceis e de fazer circular um poder que, antes preventivo do que repressivo, se apresenta como mais sutil e eficaz no sentido de conduzir as condutas e implementar as técnicas necessárias à produção de uma sociedade segura, saudável e produtiva. De outro lado, o uso de drogas instituiu-se como temática escolar através de sua configuração como "problema" a partir do funcionamento estratégico de saberes que, justificando e fazendo circular uma trama de poderes, tornaram a prevenção de práticas de uso de psicoativos nos espaços escolares uma questão "natural". |