Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Clara do Carmo Rios dos |
Orientador(a): |
Lélis, Marcos Tadeu Caputi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4068
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Resumo: |
Durante as últimas três décadas, a economia chinesa cresceu taxas altíssimas, e ao final da década de 2000 já havia assumido a posição de segunda maior economia mundial. A faceta mais evidente do desenvolvimento da China nesse período foi seu comércio exterior. A emergência chinesa no cenário internacional alarma vários países asiáticos, uma vez que sua dinâmica de crescimento econômico assenta-se nas exportações, e a China se coloca como forte competidora em uma gama muito variada de produtos. Assim, esta dissertação tem como objetivo principal identificar se, de fato, o aumento da competitividade chinesa no mercado internacional causou prejuízo às exportações de países asiáticos em terceiros mercados no período entre 2000 e 2011, empregando para tanto uma metodologia de dados em painel. Os resultados encontrados mostram que isso não ocorreu, e ainda que a China beneficiou as exportações dos países asiáticos em alguns casos. Conclui-se que, apesar de exportar várias categorias de produtos, a China concentra principalmente etapas de produção intensivas em mão de obra. Suas exportações de maior valor agregado dependem, em grande medida, de importações de partes e componentes, fornecidos principalmente por países asiáticos. Assim, a China coloca-se como um importante mercado para países da região. Por outro lado, o excesso de mão de obra chinesa deve se esgotar no futuro próximo, provocando o redirecionamento da produção para setores mais intensivos em capital. Com isso, a China pode abandonar a atual posição de complementaridade em relação aos países asiáticos especializados nesses produtos, tornando-se efetivamente uma competidora. |