Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Severo, Patrícia Schneider |
Orientador(a): |
Tinoco, João Eduardo Prudêncio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4281
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo analisar a contribuição do crédito rural às entidades rurais de pequeno porte situadas na região sul do Rio Grande do Sul, a partir do uso de recursos e de técnicas cooperativas no contexto da sustentabilidade. Trata-se de uma pesquisa aplicada, qualitativa-quantitativa, exploratório-descritiva e documental. A amostra é formada por oito agricultores que produzem pêssego, soja, milho e arroz, associados de uma cooperativa de crédito e tomadores de recursos financeiros junto ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF Custeio Agrícola. Objetivando apresentar a situação econômica e financeira desses pequenos empreendimentos rurais, fez-se uso do método "Balanço Perguntado", bem como de entrevistas para averiguar acerca de questões sociais e ambientais com estes relacionadas. Os principais resultados evidenciam que após o custeio da safra, 62,50% dos produtores geram aumento no Patrimônio Líquido decorrente do lucro. Os custos (despesas) dos produtos vendidos equivalem, em média, a 73% da receita operacional bruta. A Distribuição do Valor Adicionado é concentrada nos lucros retidos, seguidos por pessoal e encargos. Existe relação de dependência entre os produtores e o crédito PRONAF, uma vez que não são promovidas ações para que o produtor consiga custear sua lavoura com recursos próprios, sendo que o financiamento de crédito custeio com taxas subsidiadas não é suficiente para o sucesso da propriedade rural. As necessidades de cuidados ambientais são de conhecimento dos produtores e o principal problema do homem do campo é a falta de mão de obra e a sucessão familiar. Também cabe destacar a premência de ações governamentais e das próprias instituições financeiras, em especial as Cooperativas de Crédito, em criar incentivos às unidades familiares para desenvolver a contabilização efetiva de suas contas e contribuir para sua independência financeira, bem como de desenvolver programas de educação ambiental e de orientação em relação à sucessão familiar, fatores que podem gerar maior qualidade de vida no campo, com a promoção efetiva da sustentabilidade no setor rural. |