Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rangel, Bruna Gomes |
Orientador(a): |
Moreira, Paulo Roberto Staudt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6232
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Resumo: |
A presente dissertação tem por objetivo compreender as práticas de leitura de famílias da elite de Porto Alegre no século XIX, a partir do estudo de caso da família Fernandes Pinheiro. José Feliciano Fernandes Pinheiro, o Visconde de São Leopoldo, foi um intelectual e político brasileiro, considerado o primeiro historiador do Rio Grande do Sul, apesar de ter nascido em Santos (RJ). A biblioteca da família, arrolada no inventário post mortem do Visconde, era composta por 754 livros. A análise baseia-se nas propostas teórico-metodológicas da Nova História Cultural e investiga as práticas de leitura e os significados da acumulação e posse de bibliotecas por parte de segmentos das elites oitocentistas, como demonstrativo de estilo de vida e forma de auto-representação. O objetivo foi compreender os usos desta biblioteca, não só no prazer imediato da leitura, mas como forma de auto-representação de indivíduos de elite. Em uma sociedade ainda fortemente calcada em noções de honra, qual o papel de um acervo bibliográfico deste volume? Desnaturalizamos este acervo bibliográfico, pensando a sua constituição como um investimento familiar não apenas dirigido a formação de um capital financeiro, mas a um capital simbólico, a uma insígnia de gosto de classe vinculado à ilustração e ao refinamento. |