Identidades de gênero emergentes na fala-em-interação em negociação da esterilização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Sell, Mariléia
Orientador(a): Ostermann, Ana Cristina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio do Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Lingüística Aplicada
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2562
Resumo: A concepção de identidade pós-estruturalista, não mais entendida como estática, pré-discursiva e natural, e não mais centrada nos argumentos do déficit, dominância e diferença, postula que existem inúmeras possibilidades identitárias que emergem em contextos socioculturais situados e de forma negociada (BUCHOLTZ e HALL, 2005; WENGER, 1998; ECKERT e McCONNELL-GINET, 1992; OSTERMANN, 2003, 2006; BUTLER, 1999, 2003; SPEER, 2005). As pessoas aprendem a fazer parte de um grupo social dentro das comunidades de prática (WENGER, 1998; LAVE e WENGER, 1991), através das práticas compartilhadas e negociadas, principalmente na fala-em-interação, aprendendo, portanto, a ser homem e mulher, o que é um processo contínuo e por toda a vida. Trancar a pessoa em categorias fixas e binárias acaba por retirar-lhe a agentividade no mundo (BUTLER, 1990 e 1993), limitando-a às determinações biológicas e culturais. A grande narrativa (CAMERON, 2005) que posiciona homens e mulheres como categorias universais, sofre, na perspectiva pós