Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dihl, Tuane Ludwig |
Orientador(a): |
Moreira, Paulo Roberto Staudt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Escola de Humanidades
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6243
|
Resumo: |
Esta pesquisa dedica-se a analisar as representações veiculadas no jornal porto-alegrense A Federação – órgão do Partido Republicano Rio-grandense (PRR) – acerca dos negros no período do pós-abolição, especificamente entre as décadas finais do século XIX e os primeiros anos do XX. A partir das edições deste periódico, investiga-se a forma, os sentidos e significados atribuídos às categorias de cor e raça quando utilizadas para visibilizar os afro-brasileiros. Esses aspectos puderam ser identificados em discussões que acenavam para o protagonismo abolicionista e político negro, em projetos para a transformação dos regimes de trabalho e nas representações sobre os comportamentos “não-brancos” nos espaços públicos. Verificou-se uma ausência de discursos unívocos sobre os aspectos destacados por parte dos redatores d’ A Federação, que se refletiu em representações igualmente variáveis, que podiam condenar ou exaltar os negros, a incluí-los ou a excluí-los de seu projeto republicano, ou ainda, tendiam a visibilizá-los ou a invisibilizá-los em suas páginas. |