Educação, desenvolvimento local e o PROEJA no IFPI Campus Teresina Zona Sul: uma articulação possível?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nascimento, Maria do Livramento Alves do
Orientador(a): Adams, Telmo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3575
Resumo: O PROEJA é uma política pública, criada pelo Decreto 5.840/2006, que articula a Educação Profissional e Tecnológica e a Educação Básica na modalidade de jovens e adultos com a proposta de uma formação integral do ser humano. Nesta perspectiva, investiguei as mudanças promovidas na vida dos alunos/alunas que concluíram o Curso Técnico em Cozinha Integrado ao Ensino Médio, no IFPI campus Teresina Zona Sul, considerando a proposta de formação integral e a inserção emancipadora dos trabalhadores (as) participantes do curso no mundo do trabalho, evidenciando as articulações/conexões e contribuições para/com o desenvolvimento local. A pesquisa foi fundamentada na abordagem qualitativa, com desenho metodológico de estudo de caso. Para produção dos dados utilizei: análise documental para conhecer como a proposta do PROEJA se articula/conectacom o desenvolvimento local; questionário semiaberto decunho exploratório, entrevista semiestruturada com oito alunos egressos e um maitre de um restaurante. Os principais conceitos trabalhados foram: o conceito de educação postulando uma perspectiva emancipadora e o de desenvolvimento, diferente de mero crescimento econômico, o qual priorize, efetivamente, as condições de vida das pessoas. Principais teóricos: Manfredi (2002); Frigotto (1995, 2004, 2005a, 2005b); Ciavatta (2005, 2008, 2010); Kuenzer (1998, 2009); Ramos (2005, 2007, 2010); Adams (2010); Freire (2000, 2001a, 2001b, 2011a, 2011b); Pinto (2010); Sachs (2007, 2008); Furtado (2000, 2002, 2004); Dowbor (2006). Em meio aos principais resultados está o resgate da autoestima; a melhoria das relações na família, na sociedade e no trabalho; a ampliação da visão de mundo; a consciência do inacabamento; a compreensão e utilização das Boas Práticas de Fabricação; a inserção no mercado de trabalho da maioria dos egressos, não em uma perspectiva de emancipação, como se quer na concepção de educação integral, mas nos moldes do sistema capitalista.