Governança corporativa e eficiência econômica: um estudo em empresas distribuidoras do setor elétrico brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Zambon, Edson Pedro
Orientador(a): Diehl, Carlos Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4820
Resumo: O setor elétrico vem passando por importantes transformações em busca da redução das tarifas demandando práticas que tornem as empresas eficientes. Nesse cenário, tem-se a governança corporativa como um conjunto de mecanismos capaz de contribuir com a eficiência econômica das organizações. No entanto, os estudos acerca da relação entre governança e eficiência ainda não são conclusivos, em especial, no setor elétrico que possui características peculiares por se tratar de um setor regulado. Diante disso, o principal objetivo é identificar se há relação entre eficiência econômica e governança corporativa no setor elétrico. Para tanto, calcula-se a eficiência econômica através da técnica DEA. O nível de governança corporativa foi calculado através de 17 questões binárias listadas pela literatura especializada. Os dados foram coletados, no segundo semestre de 2013, por meio de levantamento (survey), no formulário de referência e das demonstrações financeiras padronizadas e disponibilizadas pela CVM. Como resultado da eficiência, constata-se que o escore médio de eficiência reduziu de 2010 para 2013. Em relação ao nível de governança, nota-se uma pequena evolução na estrutura interna, no entanto, o índice pode ser considerado relativamente baixo. Quanto à relação da eficiência econômica com o índice de governança, não se encontraram relações significativas. Verificou-se que alguns mecanismos como dualidade nos cargos, independência do conselho, prazo de, no máximo, dois anos tendem a relacionar-se, negativamente, com os escores.