Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Junges, Márcia Rosane |
Orientador(a): |
Valls, Álvaro Luiz Montenegro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio do Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2015
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Resumo: |
Com este trabalho, procuramos demonstrar que a grande política é uma das tentativas de Nietzsche para superar o niilismo. Entretanto, além de não consegui-lo, sua proposta confronta-se com a democracia liberal da segunda metade do século XIX (o que contém certa dose de razão na medida em que detecta os traços niilistas passivos contidos nesse sistema político) e com a democracia de nossos dias, negando ao sujeito uma participação efetiva na política e seus rumos na sociedade, porquanto se assenta numa estrutura hierárquica de senhores e escravos, mesmo que com conotações espirituais, e não físicas, muitas vezes expressas de modo dúbio. Uma das conseqüências imediatas dessa proposição é o enraizamento da apatia política, traço inequívoco do niilismo passivo nas sociedades pós-modernas. Inspirada nos moldes gregos arcaicos e no radicalismo aristocrático, a sociedade aristocrática vislumbrada por Nietzsche seria conduzida pelo além-do-homem, ao longo da obra metaforizado como novo filósofo, filósofo legislador e |