Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Balbinot, Alexandre Dido |
Orientador(a): |
Horta, Rogerio Lessa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10141
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Resumo: |
A adolescência é a etapa do ciclo vital onde se dá a transição da infância (caracterizada, entre outras coisas, pela dependência) para a vida adulta (na qual predomina a autonomia) (VIEIRA et al., 2008; ZEITOUNE et al., 2012). É uma fase de intensas e constantes modificações nos aspectos biopsicossociais. A passagem de uma posição dependente ou mais protegida para a condição autônoma gera uma fase de experimentações e muita curiosidade. As tomadas de decisões e a gestão dos comportamentos passam, gradualmente, dos cuidadores ao próprio indivíduo. Isso pode acarretar tensões e desgaste. Descompassos no desenvolvimento dos diferentes aspectos que acompanham o indivíduo podem gerar desconforto e sofrimento (VIEIRA et al., 2008). Neste processo, surgem inúmeros momentos de exposição a situações com diferentes graus de risco (SCHENKER e MINAYO, 2005; ARALDI et al., 2012; COSTA et al., 2012; ZEITOUNE et al., 2012). O uso de substâncias psicoativas é uma destas experiências possíveis (GALDURÓZ et al., 2005; ZEITOUNE et al., 2012). Os riscos são inúmeros. O consumo de bebidas alcoólicas ou outras drogas por um adolescente pode acarretar prejuízos à saúde física e mental do usuário, ao seu desenvolvimento, às relações familiares, às relações com suas redes sociais, ao seu progresso escolar, e consequentemente à sua qualidade de vida (TAVARES, BÉRIA e LIMA, 2004; BARRETO et al., 2010; ARALDI et al., 2012; MALBERGIER, CARDOSO e AMARAL, 2012). Aparentemente os jovens não ignoram os potenciais danos. Nas capitais dos estados braisleiros, 90,2% dos escolares consideram-se bem informados sobre as substâncias psicoativas e seus potenciais prejuízos (MATOS et al., 2010). |