Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fogaça, Pablo |
Orientador(a): |
Viegas, Cláudia Viviane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6098
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Resumo: |
Empresas utilizam-se da automação para aumentar sua competitividade, o que se traduz em ganhos de confiabilidade, eficiência, redução de custos com aspectos legais associados a segurança, saúde e meio ambiente, e ainda para obter ganhos de inovação. Em muitos processos, as máquinas substituem pessoas, no entanto, os sistemas automatizados dependem dos seres humanos para serem criados e aperfeiçoados. A criação de valor está essencialmente ligada ao conhecimento e seu uso. A presente pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, trata de um estudo de casos múltiplos no qual se buscou compreender e explicar como Pequenas Empresas de Automação (PEAs) do Vale do Sinos articulam seu Capital Intelectual (CI) para criar valor internamente e junto a suas Grandes Empresas Clientes (GECs). Para isto, foram revisados os conceitos de CI e sua classificação – Capitais Humano (CH), Relacional (CR) e Estrutural (CE). A partir da revisão teórica, foram criadas categorias de análise para cada um desses capitais e aplicados questionários semiestruturados a gestores de quatro PEAs e seis GECs que mantêm negócios entre si. Foi também utilizado o software NVivo para a análise de conteúdo. Podem-se destacar como principais resultados: (i) as PEAs não se preocupam com a gestão de seus conhecimentos, pois a retenção do conhecimento está nos seus gestores; (ii) essas empresas têm pouco ou quase nenhum conhecimento sobre CI, o que é corroborado pela literatura acadêmica; (iii) essas empresas atribuem grande peso aos valores familiares de seus colaboradores e aos relacionamentos como atributo de CH, o que evidencia que entendem CH como sendo CR e confirma que existe sobreposição de entendimento entre diferentes capitais, conforme atestam autores como Dumay (2009; 2013); (iv) o CR identificado na cadeia das PEAs consiste nas suas relações internas, bem como nas relações entre essas empresas e seus fornecedores e clientes; (v) as PEAs consideram que seus fornecedores agregam valor por meio de três fatores chaves: qualidade, preço justo e atendimento de prazos, o que também é corroborado pela literatura acadêmica. Esta pesquisa identificou o problema de cumprimento dos prazos de entregas como sendo a principal fonte de conflito na relação entre PEAs e GECs. |