Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Paixão, Márcia Eliane Leindcker da |
Orientador(a): |
Eggert, Edla |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3000
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Resumo: |
Esta tese interpreta experiências educativas na Extensão das Faculdades EST e as relações de Gênero, a partir da perspectiva da hermenêutica e da metodologia feministas. São apresentados os conceitos de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, de acordo com os pressupostos do Fórum de Extensão. Traz os conceitos de opressão, de gênero e de patriarcado, advindos da teoria feminista em diálogo com os conceitos de in-exclusão social. A primeira parte da tese constitui o caminho metodológico da pesquisa, os contextos e os conceitos que se entrecruzam no estudo e mostra a complexidade que envolve a temática. A hermenêutica feminista é apresentada, a partir de Ivone Gebara e Wanda Deifelt, com destaque à metodologia feminista. É apresentada a noção de cotidiano e de experiência em diálogo com o conceito fazer-pensar, de Richard Senett. A segunda parte enfoca aspectos históricos da Extensão Universitária e o conceito de indissociabilidade como pano de fundo para o diálogo com o conceito de Gênero e Exclusão, trazendo a interface das perspectivas feministas para a trama dialógica. A análise a respeito da indissociabilidade e as relações de Gênero no contexto da EST são problematizadas pela hermenêutica feminista. O conceito de cativeiro, apresentado por Marcela Lagarde, desassossega os lugares e as práticas e mostra a ambiguidade das ações das mulheres na extensão. A extensão mostrou-se como zona de conforto e de reforço do patriarcado. Mas, também pode ser zona de rebeldia, de criatividade e de possibilidades para as mulheres. Concluí-se que há um contraponto entre teoria, metodologia e prática que, a partir de diferentes abordagens que dialogam e interagem, possibilita outras práticas extensionistas e baliza novas relações de gênero na instituição |