Simulation models for patient flow in an emergency department

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sperafico, João Henrique
Orientador(a): Korzenowski, André Luis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9458
Resumo: Os departamentos de emergência são sistemas complexos com muitas variáveis, sendo um dos serviços mais problemáticos e desafiadores do sistema de saúde, pois há um constante aumento de demanda e uma estrutura insuficiente. A simulação pode ajudar os gestores de saúde a analisar as causas, tomar decisões e propor melhorias sem interromper a rotina do processo. No entanto, principalmente no Brasil, os métodos de simulação no setor de saúde são pouco explorados. A literatura aponta a existência de três métodos de simulação em crescimento que podem avaliar operacionalmente o departamento de emergência. A simulação de eventos discretos (DES), que modela o fluxo do processo, a simulação baseada em agentes (ABS), que modela o comportamento e interação dos pacientes, médicos e equipe técnica e o método híbrido que integra os dois métodos anteriores e possibilita avaliar o fluxo e o comportamento em um mesmo modelo. Essa pesquisa avalia qual o modelo mais apropriado para simular o fluxo dos pacientes em um departamento de emergência. A avaliação considera os critérios de tempo, custo, conhecimento e necessidade de dados. A partir do background teórico e dos dados coletados em uma instituição de saúde no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, foi desenvolvido um modelo conceitual e construído quatro modelos computacionais de simulação do departamento de emergência. Um modelo utilizando DES, um modelo em ABS, e dois modelos híbridos, um integrando o paciente em ABS e os recursos em DES e outro modelo integrando os pacientes em DES e os recursos em ABS. Os resultados das simulações demonstraram aderência em comparação com os dados reais. Como entrega dessa pesquisa foram comparados os quatro modelos em relação ao tempo, custo, conhecimento e dados. Ao analisar as categorias de simulação, inputs, outputs, desenvolvimento e resultado dos modelos foi construído um framework de orientação sobre qual modelo é mais apropriado para cada necessidade dos gestores. Esse framework auxilia os gestores e pesquisadores a escolher o modelo de simulação mais adequado para aplicar nos departamentos de emergência, considerando as vantagens e desvantagens de cada método.