Fatores associados à mortalidade de pessoas vivendo com HIV/AIDS em um serviço de atenção especializada no Rio Grande do Sul: um estudo caso-controle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rocha, Andrei Fernandes da
Orientador(a): Pattussi, Marcos Pascoal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12654
Resumo: OBJETIVO: Analisar fatores associados à mortalidade de Pessoas Vivendo com HIV/aids (PVHA) em um Serviço de Atenção Especializada no município de Porto Alegre/RS, Brasil. MÉTODO: Estudo caso-controle no qual os casos foram selecionados entre PVHA que foram diagnosticadas, vinculadas e foram a óbito entre os anos de 2013 e 2018. Os controles foram PVHA com diagnóstico no mesmo período e sem o desfecho óbito. Cinquenta e três casos e 212 controles foram incluídos, totalizando 265 unidades amostrais. Foi realizada Regressão Logística Condicional para estimar as Razões de Chances Brutas e Ajustadas em relação a variáveis sociodemográficas, assistenciais/comportamentais, clínicas e de tratamento. Um modelo conceitual em blocos foi considerado para análise multivariável. RESULTADOS: Além da média de idade em 46 anos e 2,7 anos vividos em média após o diagnóstico, as PVHA diagnosticadas em hospital (OR= 4.07; IC95% 1.34 - 12.35), com coinfecção TB-HIV (OR= 8.77; 95%CI 1.87 - 41.01), tendo diagnóstico tardio (OR=8.66; IC95% 2.96 - 25.32) não retidas no serviço de saúde (OR= 3.11; IC95% 1.22 - 7.88) e sem adesão ao tratamento (OR = 3.38; IC 95% 1.17 - 9.71) apresentaram maiores chances de morrer. CONCLUSÃO: No período entre diagnóstico e óbito nos anos de 2013 a 2018, eventos assistenciais, clínicos e de tratamento, como o diagnóstico tardio, histórico de tuberculose ativa, a não retenção no serviço de saúde e consequente má adesão ao tratamento, impactaram nas chances de morte de PVHA.