Composição físico-química, perfil de ácidos graxos e compostos bioativos de frutos e estabilidade do óleo de noz-pecã do sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Tamires de Oliveira Duarte da
Orientador(a): Hoffmann, Jessica Fernanda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13480
Resumo: A noz-pecã é uma oleaginosa conhecida pelo seu elevado teor de ácidos graxos polinsaturados e vitamina E. No Brasil, destaca-se o cultivo e processamento desta espécie no Rio Grande do Sul, evidenciando a necessidade de aprimorar o conhecimento sobre sua composição. Este estudo teve como objetivo avaliar as características físicoquímicas, perfil de ácidos graxos e compostos bioativos de diferentes cultivares de nozpecã, além de analisar a extração do óleo por prensagem a frio e sua estabilidade oxidativa com e sem a adição de antioxidantes. Foram coletadas amostras de frutos de sete cultivares, que foram submetidas a análises de coloração, composição centesimal, acidez, índice de peróxidos, coeficiente de extração específica, além da composição de ácidos graxos, tocoferóis e compostos fenólicos. Os resultados destacaram a cultivar Elliot por seu alto teor lipídico de 74,66%. Por outro lado, a cultivar Shawnee mostrou-se mais suscetível à oxidação, apresentando elevados índices de acidez e peróxidos. Elliot também se destacou pelo maior teor de gama-tocoferol, enquanto a cultivar Success apresentou o maior teor de delta-tocoferol. As cultivares Shawnee, Elliot e Mohawk exibiram maior quantidade de ácido graxo saturado, monoinsaturado e poliinsaturado, respectivamente. Apesar das variações no perfil de ácidos graxos entre as cultivares, os ácidos graxos insaturados predominaram, sugerindo melhor qualidade nutricional, embora com maior potencial de oxidação. Amostras de óleo foram obtidas a partir de um blend de nozes-pecã por prensagem a frio e armazenadas com e sem tocoferol. Análises físico-químicas ao longo de oito meses revelaram predominância dos ácidos graxos oleico e linoleico. Esses resultados fornecem subsídios importantes para o estabelecimento de padrões de qualidade e aprimoramento de processos de produção na agroindústria brasileira deste produto promissor.