Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Talita Raquel de |
Orientador(a): |
Bitencourt, Claudia Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3238
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo identificar e analisar, com base na Dependência de Trajetória e Criação de Trajetória, os eventos críticos ocorridos e as perspectivas futuras que influenciam nas escolhas estratégicas na organização não governamental Parceiros Voluntários. Como principais referências teóricas relativas à Dependência de Trajetória foram resgatados trabalhos de Barney (1991; 1995) e outros autores da VBR, como Teece; Pisano e Shuen (1997), Becker e Ruas (2005), Mahoney (2000) e Balestro et al. (2004), David (2000), Licha (2004), Pierson (2004), Sydow; Schreyogg e Koch (2009). E para a Criação de Trajetória os principais foram Arthur (1989) e Schienstock (2011), Garud e Karnoe (2001), Pham (2007), Henfridsson; Yoo e Svahn (2009) e Garud; Kumaraswamy e Karnoe (2010). A pesquisa ocorreu por meio de um estudo de caso, realizou entrevistas semiestruturadas com os principais atores da organização e utilizou a Análise de Conteúdo por meio do software Nvivo10. Observou-se que as escolhas estratégicas realmente são influenciadas pela trajetória da organização, porém há uma variação de intensidade em cada projeto e parceria analisada, pois não ficaram necessariamente restritas ao que já tinha sido realizado no passado. Neste contexto, as estratégias emergentes ilustram muito bem esta questão, pois a organização recebe muitas solicitações referentes à Responsabilidade Social e todas são avaliadas, de forma que a inovação não fica prejudicada. Observou-se que a organização cria suas próprias metodologias, projetos e parcerias e introduz novos elementos na estrutura existente, confirmando a existência da complementaridade entre os constructos de Dependência e Criação de Trajetória através de eventos críticos como o Projeto Tribos nas Trilhas da Cidadania, Projeto Transparência, a área de "Formação", o auxílio às OSCs na área de gestão e legislação. E entre suas perspectivas futuras estão a expansão de atuação para outros estados brasileiros e países, o atendimento a Micro e Pequenas Empresas e a abertura para estudantes pesquisarem a organização. |