Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Medina, Deicy Yvets Morales |
Orientador(a): |
Torre, Efendy Maldonado Gómez de la |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7699
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Resumo: |
A pesquisa “O corpo travesti. A memória do sujeito comunicante” se desenvolve junto com sujeitos que se auto definem travestis em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, para problematizar a configuração do sujeito comunicante, o exercício da cidadania comunicativa e a complexidade discursiva a partir da construção do sistema corpo-discurso-gênero. O problema/objeto da pesquisa tem como foco a configuração do sujeito comunicante travesti e a interação com os sistemas midiáticos. Na dimensão teórica, temos os aportes de Gregory Bateson, Lucien Sfez e as teorias da “nova comunicação”, para refletir o campo comunicacional como um espaço em tensões e disputas de sentido construídas pelos sujeitos que interagem com os sistemas midiáticos, sociais, estatais. A transmetodologia se constituiu no horizonte metodológico, para pensar de jeito construtivo e regenerativo os percorridos metodológicos que íamos decidindo junto com os aportes dos sujeitos travestis. Desde a perspectiva crítica da transmetodologia, acolhemos os aportes de Efendy Maldonado, Jiani Bonin e Nísia Martins do Rosário. O tecido cartográfico permitiu mergulhar no universo complexo e contraditório das travestis para encontrar na memória dos corpos em transição as marcas das produções midiáticas. O sistema corpo-discurso-gênero demandou refletir sobre as relações de poder, a construção das subjetividades nos processos de singularização dos sujeitos, a construção do sentido de realidade do corpo travesti e dos entornos midiatizados, assim como interpelar o gênero binário e heteronormativo. Com autores como Michel Foucault, Judith Butler, Joan Scott, Felix Guattari, Walter Benjamin, refletimos sobre o corpo travesti como o lugar das transições, da singularização e a configuração do sujeito comunicante travesti. |