A divulgação das práticas ESG no varejo da moda brasileira à luz da teoria do stakeholders: um olhar para diversidade, equidade e inclusão racial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Moreira, Vinícius Conceição
Orientador(a): Decourt, Roberto Frota
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
ESG
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13094
Resumo: Este estudo trata do pilar social da ESG. Especificamente no que diz respeito à divulgação das companhias do varejo brasileiro da moda, listadas no Novo Mercado da B3 sobre práticas ESG relativas à diversidade, equidade e inclusão das pessoas negras. A metodologia empregada foi a pesquisa qualitativa do tipo análise de conteúdo e, para fins do construto do estudo, o corpo de análise foi constituído pelo conjunto dos Relatórios de Sustentabilidade, correspondentes ao ano de 2022, divulgados pelas companhias no ano de 2023. A Teoria do Stakeholder, conforme formulado por Freeman (1984), foi o suporte teórico da discussão. O objetivo geral foi entender de que maneira a divulgação das práticas ESG relativas à diversidade, equidade e inclusão das pessoas negras dialoga com as necessidades de informações dos stakeholders dessas companhias. O estudo apontou que as divulgações das companhias analisadas, dialogam com as necessidades de informações de seus stakeholders primários com a finalidade de mitigar o risco de reputação. Apenas a Renner e a Arezzo divulgaram a existência de indicadores e metas para a redução da subrepresentatividade das pessoas negras e, nessas companhias, o atingimento das metas desses indicadores está atrelado ao recebimento de remuneração variável para os executivos. A pesquisa evidenciou, ainda, que nenhuma companhia divulgou ações para incluir pessoas negras em cargos de alta liderança. Tampouco há pessoas negras em cargos de alta liderança, assim considerados os cargos de Gerência Sênior para cima.