Conceito de economia circular para resíduos de construção e demolição : um estudo de caso em Porto Alegre/RS

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Rinkevicius, Raisa Machado
• Orientador(a): Kern, Andrea Parisi
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
• Departamento: Escola Politécnica
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Economia circular; Resíduos de construção e demolição; Impactos ambientais
• Palavras-chave em Inglês: Circular economy; Construction and demolition waste; Environmental impacts
• Área do conhecimento CNPq: ACCNPQ::Engenharias::Engenharia Civil
• Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12932

Associada aos três pilares da sustentabilidade, a economia circular (EC) se apresenta como uma ferramenta eficaz para redução dos impactos ambientais da construção civil, visto que propaga uma ideia cíclica para os materiais e resíduos de construção e demolição (RCD). Baseada no princípio dos 9Rs (recusar, repensar, reduzir, reusar, repara, recondicionar, remanufaturar, reaproveitar, reciclar e recuperar), a metodologia possibilita uma redução (ou não geração) desses materiais e a minimização da extração de novos recursos da natureza. Este estudo analisou os resíduos de construção e demolição sob ótica da EC em Porto Alegre/RS. Através de uma análise exploratória, a pesquisa analisou quatro fases distintas (produção de resíduos, órgãos públicos, transporte e destinação final dos resíduos), que englobam os principais fluxos que os RCD percorrem, ao longo do seu ciclo de vida. Foram abordadas questões ambientais, sociais e econômicas. Os resultados indicam que o setor da construção civil porto alegrense ainda atua, em grande parte, de forma linear. Apesar de ter sido observada conexão entre etapas, ainda ocorrem quebras no fluxo, o que dificulta o retorno dos RCD à origem da cadeia de produção. Como principais falhas, o trabalho aponta: a dificuldade de acesso à informação (geração e transporte); o descarte como principal abordagem em campanhas de conscientização, o que o torna o principal destino; falhas no processo de controle e fiscalização e divergências na legislação. O comércio em lojas físicas de materiais usados desempenha função econômica e social, porém em alcance limitado, enquanto as plataformas digitais têm expressivo alcance. Ambos atendem obras de reforma de particulares.