Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martins, Vanessa de Quadros |
Orientador(a): |
Diehl, Carlos Alberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7776
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Resumo: |
A pesquisa trata sobre a remuneração de executivos, um importante elemento da contabilidade de gestão. O objetivo foi analisar a relação entre os fatores contingenciais (ambiente, estratégia, estrutura, tecnologia) e a remuneração dos executivos. A pesquisa é quantitativa e foram utilizados dados primários e secundários de empresas de capital aberto que atuam no Brasil para investigação das hipóteses. A técnica usada foi o modelo de equações estruturais generalizado (GSEM). Faz-se necessário estudar o contexto brasileiro, pois o país possui características peculiares em relação a remuneração de outros países, como a tributação mais baixa e pagamentos serem, em maioria, na forma de recurso financeiro em detrimento ao pagamento na forma de opções de ações. As hipóteses foram aceitas, em sua maioria, e evidenciaram que empresas que empregam a estratégia defensora pagam menor remuneração variável na forma de ações, pois o resultado é menos dependente da atuação do executivo. Verificou-se também que quanto mais as empresas são centralizadas e menor for o uso da tecnologia, maior é a tendência a remunerar na forma variável. Além disso, também constatou-se que empresas maiores e com melhor desempenho pagam maior remuneração variável na forma de ações. Somente a variável ambiente não mostrou relação com a remuneração variável. A variável de controle setor não foi significativa evidenciando que o setor não influencia a relação entre os fatores contingenciais e a remuneração variável. Posto isso, confirma-se a tese de que três fatores contingenciais estão relacionados com a remuneração variável de executivos na forma de ações. O estudo direciona avanços na Teoria da Contingência, ao mostrar que há relação entre três fatores contingenciais analisados (estratégia, estrutura, tecnologia) e a remuneração de executivos na forma de ações. Em termos da contabilidade de gestão, mostra a importância às empresas de serem considerados os fatores contingentes às suas atividades, pois esses estão associados ao menor ou maior pagamento da remuneração variável de executivos, o que pode estimular a congruência de objetivos, potencializando o desempenho. A pesquisa diferencia-se da literatura existente por considerar a influência dos fatores contingenciais na remuneração dos executivos. |