Estimativa do stress hídrico da vegetação e análise de suas condicionantes geoambientais no Vale do Rio dos Sinos: uma aplicação de sensoriamento remoto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pertovt, Luis Ernesto
Orientador(a): Coelho, Osmar Gustavo Wöhl
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3037
Resumo: A evapotranspiração compreende trocas hídricas no sistema solo - planta - atmosfera, as quais ocorrem como resposta à demanda evaporativa atmosférica. Neste processo, o solo atua como fonte de abastecimento de água, a vegetação corresponde ao compartimento intermediário, enquanto a atmosfera é o destino final da umidade liberada na forma de vapor. A eventual escassez hídrica do solo reflete-se nos processos ecofisiológicos das plantas, cuja resposta é o fechamento dos estômatos como forma de evitar o ressecamento e a morte do tecido vegetal. Não havendo transpiração foliar, parte da energia absorvida do sol é convertida para a forma de calor, elevando-se a temperatura das folhas. Este fenômeno permite detectar o stress hídrico (SH) através das variações de temperatura da vegetação (Tv), aqui utilizando-se para isto imagens AVHRR - NOAA (espectro termal) e sua correlação com a cobertura vegetal (espectro visível e infra-vermelho próximo). Foram gerados um total de 10 mapas regionais de SH nos anos 2003 e 2005, nos quais cinco deles do ano 2005 estão vinculados e validados com dados de 5 estações meteorológicas da rede do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC - INPE). Além disso se geraram 10 mapas de SH da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (BHRS), relacionados com dados de precipitação da Estação Meteorológica Campo Bom do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Os resultados mostraram uma disparidade na distribuição do SH tanto a nível regional (Rio Grande do Sul (RS)) como na BHRS, com zonas de stress hídrico permanentemente alto o baixo independente dos valores de precipitação (PPT), e umbrais de máximos e mínimos SH, o que indicaria a presença de condicionantes ambientais naturais na área de estudo.